sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Da Osteopatia à Microfisioterapia: A descoberta de uma nova terapia


               A Microfisioterapia teve uma de suas origens baseadas na osteopatia introduzida por A. Still em 1874. Onde se dizia que o corpo humano é uma máquina movida por uma força invisível chamada vida, que promove um funcionamento do corpo harmoniosamente, apresentando um sistema de autoregulação e autocorreção.
          Em meados de 1939, através de estudos vinculados a osteopatia, o americano W. G. Sutherland descobriu que o crânio apresenta movimentos entre seus ossos, algo que até então era extremamente contestado. Junto a esta descoberta, observou-se que este movimento é transmitido para todo o corpo, em um ritmo regular de 8 a 14 ciclos por minuto, sendo estes movimentos denominados de Movimento Rítmico Primário (M.R.P.). Quando há uma ausência ou alteração neste movimento o terreno fica propício ao surgimento de uma doença.
Com base nestes fundamentos, na década de 80, os franceses Daniel Grosjean e Patrici Bénini, fisioterapeutas e osteopatas, iniciaram seus estudos em busca de uma nova forma de tratamento. Observaram que a causa original da perca deste movimento vital para o funcionamento adequado do organismo, estava em agressões físicas e emocionais sofridas durante o decorrer da vida. Este fato possibilitou buscar no organismo o local onde estas memórias danosas estariam gravadas, que seria na epiderme.
Portanto a Microfisioterapia se baseia em micropalpações pelo corpo em busca destas restrições de mobilidade na epiderme, que são ocasionadas por uma cicatriz patológica da agressão, e desta forma encontrar a origem de nossas disfunções, e em seguida, tratar com um leve estimulo de correção que irá permitir a autocorreção do organismo.
Cada dia mais pessoas tem buscado métodos alternativos em busca de uma melhora rápida, saudável e sem recidivas de suas alterações. Com o tratamento baseado na Microfisioterapia, surge a possibilidade de tratar o corpo como um todo, não somente nas alterações físicas, mas também emocionais, permitindo desta forma uma melhora qualidade de vida em todas as idades ou mesmo a prevenção do surgimento de algumas disfunções mais graves que podem estar propensas a surgir.


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